Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449284

ABSTRACT

ABSTRACT Objetive: Studies have shown that the practice of self-medicating children occurs worldwide and is independent of the country's economic level, medication policies, or access to health services. This study aimed to estimate and characterize the prevalence of self-medication in the Brazilian population of children aged up to 12 years. Methods: We analyzed the data of 7528 children aged up to 12 years whose primary caregivers responded to the National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines in Brazil (PNAUM), a cross-sectional population-based study conducted in 245 Brazilian municipalities. The prevalence of self-medication was defined as the use of at least one medication without a doctor's or dentist's indication 15 days before the interview. Results: The prevalence of self-medication was 22.2% and was more frequent in older children belonging to poorer families and without health insurance. The acute conditions for which there was a higher frequency of self-medication were pain, fever, and cold/allergic rhinitis. Analgesics/antipyretics stood out among the most used medications for self-medication. Conclusions: The prevalence of self-medication to treat acute conditions was high in Brazilian children sampled in PNAUM, emphasizing the management of common symptoms such as pain, fever, and cold/allergic rhinitis in this age group. These findings reinforce the need for educational actions aimed at parents and caregivers.


RESUMO Objetivo: Estudos têm mostrado que a prática de automedicar crianças ocorre mundialmente e independe do nível econômico do país, das políticas de medicamentos ou do acesso aos serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi estimar e caracterizar a prevalência de uso de medicamentos por automedicação na população brasileira de crianças de zero a 12 anos de idade. Métodos: Foram analisadas informações de 7.528 crianças de zero a 12 anos cujo cuidador principal respondeu à Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM), estudo transversal de base populacional realizado em 245 municípios brasileiros. A prevalência de automedicação foi definida como o uso de pelo menos um medicamento sem indicação de médico ou dentista nos 15 dias anteriores à entrevista. Resultados: A prevalência de automedicação foi de 22,2% e foi mais frequente nas crianças mais velhas e pertencentes a famílias mais pobres e sem plano de saúde. As condições agudas para as quais houve maior frequência de automedicação foram dor, febre, resfriado e rinite alérgica. Analgésicos/antipiréticos destacaram-se entre os medicamentos mais utilizados por automedicação. Conclusões: A prevalência de automedicação no manejo de condições agudas foi elevada nas crianças brasileiras amostradas na PNAUM, com destaque para o manejo de sintomas comuns nessa faixa etária, como dor, febre, resfriado e rinite alérgica. Esses achados reforçam a necessidade de ações educativas voltadas aos pais e cuidadores.

2.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 14(4): 393-399, Oct-Dec/2014. tab, graf
Article in English | LILACS, BVSAM | ID: lil-736223

ABSTRACT

To evaluate the agreement between Visual Analogue Scales (VAS) and numerical questions as a way of assessing the perception of teratogenic risk of treatment with drugs and radiotherapy. Methods: the sample comprised 144 pregnant and 143 non-pregnant women consecutively recruited at public health centers in Porto Alegre, in the State of Rio Grande do Sul, from February to August 2011. The perception of risk for congenital malformations in the general population and the perceptions of teratogenic risk for exposure to acetaminophen, meto-clopramide, misoprostol and radiotherapy were measured using VAS and numerical questions. The agreement between the results of the two techniques was tested using a Bland-Altman plot. Results: the medians for the perceptions measured using VAS were higher than those obtained using numerical questions for all variables. The perception of risk for acetaminophen showed the lower bias of the two techniques (bias=13.17; p<0.001) and exposure to radiotherapy, the higher (bias=25.02; p<0.001). Conclusion: there was no agreement between the measurements obtained using the two techniques for any of the risk perceptions under study. Risk perceptions were higher using VAS, for all kinds of exposure. Studies should be conducted to assess whether there is overestimation in other situations and social contexts owing to the use of VAS...


Avaliar a concordância entre Escalas Visuais Analógicas (EVA) e perguntas numéricas para aferir a percepção de risco teratogênico de medicamentos e radioterapia. Métodos: a amostra foi constituída por 144 gestantes e 143 não gestantes recrutadas consecutivamente em centros públicos de saúde de Porto Alegre, RS, entre fevereiro e agosto de 2011. A percepção de risco de malformações congênitas na população geral e as percepções de risco teratogênico das exposições a paracetamol, metoclo-pramida, misoprostol e radioterapia na gestação foram aferidas por EVA e perguntas numéricas. A concordância entre as duas técnicas foi avaliada pela análise gráfica de Bland-Altman Resultados: as medianas das percepções de risco teratogênico medidas por EVA foram superiores às obtidas através da pergunta numérica, para todas as variáveis. A percepção de risco ao paracetamol apresentou o menor viés entre as duas técnicas de aferição (viés=13,17; p<0,001) e a exposição à radioterapia, o maior (viés=25,02;p<0,001). Conclusões: não houve concordância entre as duas técnicas, para nenhuma das percepções de risco estudadas. As percepções de risco foram maiores para EVA, para todas as exposições. Sugerimos a realização de estudos que avaliem se também ocorre superestimação em outras situações e contextos sociais, em função do uso de EVA...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Acetaminophen/adverse effects , Visual Analog Scale , Metoclopramide/adverse effects , Misoprostol/adverse effects , Carcinogenic Danger , Radiotherapy/adverse effects , Teratogens , Abnormalities, Drug-Induced , Abnormalities, Radiation-Induced
3.
Cad. saúde pública ; 30(9): 1965-1976, 09/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-725859

ABSTRACT

Mistaken perception of teratogenic risk can keep pregnant women from using safe medicines. The current study analyzed women’s concepts and perceptions towards teratogenic risk from medicines and exposure to radiotherapy during pregnancy. The quantitative data resulted from interviews with 287 pregnant and non-pregnant women. Two qualitative focus groups were conducted. No significant differences were observed between the two groups in terms of perceptions of teratogenic risk. Median perceptions of non-teratogenic exposures (paracetamol and metoclopramide) were close to the expected values, while higher values were found for teratogenic exposures (misoprostol and radiotherapy). The logic women used to estimate risk was classification of medicines as “strong” or “weak”. Medicines perceived as “weak” by the women do not pose any teratogenic risk, as shown by the median perceptions close to the true values. Meanwhile, “strong” medicines were viewed as dangerous, thus explaining the high median perceptions of teratogenic exposures.


Percepção de risco teratogênico equivocada pode privar a gestante do uso de medicamentos seguros. O estudo analisou concepções e percepções de risco teratogênico de mulheres sobre o uso de medicamentos e exposição à radioterapia durante a gestação. Dados quantitativos resultaram da realização de entrevistas com 287 gestantes e não gestantes. Qualitativamente, dois grupos focais foram realizados. Não se observaram diferenças significativas nas percepções de risco teratogênico entre grupos. As medianas das percepções para as exposições não teratogênicas – paracetamol e metoclopramida – foram próximas do valor esperado, e para as exposições teratogênicas – misoprostol e radioterapia – valores maiores foram encontrados. A lógica acionada pelas mulheres na estimação do risco é a da classificação dos medicamentos em fortes e fracos. Medicamentos percebidos pelas mulheres como fracos não apresentam risco, evidenciado pela aproximação das medianas ao valor esperado. Já medicamentos fortes são vistos como perigosos, justificando as altas medianas das exposições teratogênicas.


Percepción equivocada del riesgo teratogénico puede privar a las embarazadas de la utilización de medicamentos seguros. En este estudio se analizan las concepciones y la percepción de riesgo teratogénico de mujeres con respecto al uso de medicamentos y exposición a la radioterapia durante el embarazo. Los datos cuantitativos resultan de la administración de entrevistas a 287 mujeres embarazadas y no embarazadas; los cualitativos, de dos grupos focales. No se encontraron diferencias significativas en la percepción de riesgo entre los grupos. Las medianas para la percepción de riesgo a las exposiciones no teratogénicas resultaron cerca del valor esperado, mientras que para las exposiciones teratogénicas se encontraron valores más altos. La lógica usada por las mujeres para estimar el riesgo clasifica los medicamentos en fuertes y débiles. Aquellos percibidos como débiles no suponen riesgo (lo que se evidencia por la aproximación de las medianas al valor real). Por otra parte, los fuertes son vistos como peligrosos, lo que justifica las medianas altas para los riesgos teratogénicos.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Perception , Prescription Drugs/adverse effects , Radiotherapy/adverse effects , Teratogens/toxicity , Focus Groups , Socioeconomic Factors
4.
Cad. saúde pública ; 28(1): 104-114, jan. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-610739

ABSTRACT

O objetivo foi verificar a prevalência de uso de medicamentos e de polifarmácia entre idosos de Carlos Barbosa, Rio Grande do Sul, Brasil, e comparar as características sociodemográficas e de saúde associadas ao uso, segundo o local de moradia. Foi avaliada uma amostra aleatória de 811 idosos com 60 anos ou mais, moradores na área urbana ou rural. Dados sociodemográficos, doenças crônicas, qualidade de vida e medicamentos autorreferidos foram coletados em entrevistas presenciais. Associação entre local de moradia e uso de medicamentos ou polifarmácia, ajustada para potenciais confundidores, foi avaliada por regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. A prevalência de uso de medicamentos e de polifarmácia foi maior entre os idosos urbanos. Morar na área urbana apresentou associação positiva e independente com uso de medicamentos (RP = 1,10; IC95 por cento: 1,02-1,20) e polifarmácia (RP = 1,83; IC95 por cento: 1,27-2,65). Morar na área urbana está associado à maior prevalência de uso de medicamentos e de polifarmácia entre idosos.


The study aimed to measure use of medication and polypharmacy among the elderly in Carlos Barbosa, Rio Grande do Sul State, Brazil, and to compare socio-demographic, economic, and health characteristics in relation to area of residence (urban versus rural) in a random sample of 811 persons 60 year of age or older. Interviews were used to collect data on socio-demographic characteristics, chronic illnesses, and self-reported use of medications. The association between area of residence and medication or polypharmacy was adjusted for confounders using Poisson regression with robust variance. Prevalence rates for use of medication and polypharmacy were higher among older persons living in the urban area. Living in the urban area was positively and independently associated with use of medication (PR = 1.10; 95 percentCI: 1.02-1.20) and polypharmacy (PR = 1.83; 95 percentCI: 1.27-2.65) in this group of elderly in southern Brazil.


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Polypharmacy , Pharmaceutical Preparations/administration & dosage , Rural Population/statistics & numerical data , Urban Population/statistics & numerical data , Age Distribution , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Services Accessibility , Prevalence , Quality of Life , Sex Distribution , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL